Nascida em 1914, a holandesa Esther “Etty” Hillesum redigiu cartas e oito cadernos que viriam a ser o seu “Diário”, nos quais descreve as suas inquietações e reflexões espirituais, bem como as perseguições do nazismo aos judeus em Amesterdão, de que foi vítima, ao ser deportada e morta no campo de concentração de Auschwitz, em 1943, com 29 anos.
O congresso, que começa a 18 de maio na Capela do Rato, em Lisboa, e termina no dia 20, «visa ampliar a “tradução” do seu trabalho, entendido no sentido tradicional da palavra, para outros processos hermenêuticos» relacionados com «trauma e memória», explica o Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que organiza a iniciativa.